Esta doença pode se apresentar de forma clínica, onde vários sintomas estão presentes como: secreção de leite com grumos, pus ou de aspecto aquoso, tetas e úbere com vermelhidão, duros, inchados, doloridos e quente.

As vacas podem ainda apresentar febre, perda de apetite e chegar a morte em casos mais graves.

Esta doença pode se apresentar de forma clínica, onde vários sintomas estão presentes como: secreção de leite com grumos, pus ou de aspecto aquoso, tetas e úbere com vermelhidão, duros, inchados, doloridos e quente.

As vacas podem ainda apresentar febre, perda de apetite e chegar a morte em casos mais graves.

Uma outra forma é a subclínica, onde os sintomas não estão presentes. Neste caso, somente testes especiais como o CMT (California Mastitis Test) podem diagnosticar a doença.

Os prejuízos causados na redução da produção de leite podem chegar a mais de 20% da produção diária. E, os decorrentes da desclassificação do leite por causa da qualidade e dos resíduos de antibióticos, descarte e morte de vacas, gastos com tratamento, entre outros, aumentam ainda mais estes prejuízos.

Os estudos demonstram que as causas que levam ao aparecimento da doença obedece a um tripé, onde estão fatores ambientais, do animal e principalmente do manejo das vacas.

Como é feito o diagnóstico ?

Para diagnóstico da mastite além da verificação dos sintomas clínicos é recomendável que diariamente seja realizado o teste da caneca telada ou de fundo preto, onde são depositados os primeiros jatos de leite de cada teta e observa-se a presença ou não de grumos, pus ou se o leite está aquoso.

Antes da ordenha observa-se também se há presença de ferimentos, inflamação nas tetas e no úbere.

O California Mastitis Test (CMT) é um teste que deve ser realizado mensalmente. Este teste é feito em uma bandeja que contém quatro compartimentos. Em cada um destes compartimentos é coletado 2 mL de leite de cada teta e adicionado um reagente na mesma quantidade. Depois são feitos movimentos circulares na bandeja. Caso verifique-se a formação de um gel em algum compartimento, aquela teta é positiva para mastite subclínica.

As vacas com mastite devem ser identificadas para ser feito o tratamento. E, o leite dessas vacas não pode ser misturado com o das vacas sadias.

É sempre bom lembrar que hoje em dia o preço do leite pago pelas grandes indústrias é feito com base na qualidade.

Mastite Bovina: O que fazer ?

Identificar as vacas doentes é o primeiro passo. Depois devem ser separadas para tratamento que é feito com antibióticos e deve ser feito logo, sem demora. Mas, cuidado! Não deve ser usado qualquer antibiótico, isso porque são vários os microorganismos que causam a mastite. O melhor é consultar o Médico Veterinário para ser indicado o tratamento correto.

Na ordenha outros cuidados devem ser observados, como: fazer todos os dias o teste da caneca telada ou de fundo preto; ordenhar primeiro as vacas sadias de primeira cria, depois as vacas mais velhas que nunca tiveram mastite, depois as vacas tratadas e curadas, e por último as vacas doentes. Cuidado! A ordenha tem que iniciar pelas tetas sadias e terminar pelas doentes.

Para que a doença não se espalhe pelo rebanho cuidados com a limpeza do ambiente (retirada do esterco do curral, sala de ordenha), limpeza das teteiras e regulagem da ordenhadeira, roçagem dos pastos para evitar ferimentos nas tetas e úbere e principalmente a lavagem das mãos do ordenhador antes de ordenhar cada vaca são importantes para prevenir a transmissão da doença.

Mas, não terminam por aqui os cuidados!

Antes da ordenha de cada vaca as tetas têm que ser desinfetadas e para isso pode ser usada uma solução contendo Hipoclorito de Sódio (2 colheres de sopa para 10 Litros de água), onde é lavada cada teta e depois secada com papel toalha (uma folha para cada teta, não usar paninhos!).

Depois da ordenha de cada vaca, deve ser feita a desinfecção de cada teta com uma solução de iodo ou iodofórmio.

E as vacas devem ser mantidas em pé por pelo menos 30 min, para evitar que ao se deitarem microorganismos do ambiente entrem pelos orifícios das tetas.